Novo Mapa de Utilização do SUS

Em 31 de agosto, por meio de uma notícia em seu portal, a ANS divulgou a quarta edição do Mapa de Utilização do SUS por Beneficiários de Planos Privados de Saúde. A publicação traz informações sobre atendimentos – internações e procedimentos ambulatoriais – realizados por beneficiários de planos de saúde na rede pública entre os anos de 2014 e 2018.

A publicação tem como base os dados nacionais, por região e por Unidade Federativa dos atendimentos realizados a beneficiários de planos de saúde registrados na rede pública por meio de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC). Além de informações relativas à quantidade de procedimentos identificados, são informados os atendimentos efetivamente cobrados pela autarquia federal, bem como os procedimentos médicos mais frequentemente prestados a consumidores de planos de saúde na rede pública.

Em 2018, ocorreram 178.417 internações de beneficiários de planos de saúde na rede pública. Isso representa 1,5% do total de internações no SUS realizadas no ano (11,8 milhões). A maior parte dos procedimentos foi para a realização de cirurgia (36,85%), seguido de clínica médica (28,72%) e obstetrícia (15,71%). O procedimento mais frequente dentro de internações foi o parto normal; em segundo, tratamentos para pneumonias e gripe. O número de internações identificadas totalizou R$ 376,7 milhões, sendo que, destes, R$ 129,5 milhões resultaram em cobrança para devolução ao SUS.

Em 2018, foram realizados 351.178 atendimentos ambulatoriais de alta complexidade. Desse total, 78,57% foram relativos a procedimentos clínicos, 13,95% foram transplantes de órgãos, tecidos e células e 3,68% procedimentos de finalidade diagnóstica. A hemodiálise foi o procedimento mais frequente nesse tipo de atendimento, seguido por acompanhamento de paciente pós-transplante de rim, fígado, coração, pulmão, células-tronco hematopoéticas e/ou pâncreas. Os atendimentos ambulatoriais identificados nesse ano corresponderam a R$ 436,2 milhões, sendo que, desse total, R$ 116,3 milhões resultaram em valores cobrados das operadoras para devolução ao SUS.

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