Live do Sistema OCB/RJ explica como manter ou alcançar a saúde mental

Em mais uma parceria, a Federação Rio e o Sistema OCB/RJ promoveram, em 31 de janeiro, a live “Janeiro Branco: A importância e os cuidados com a saúde mental”. Atividade, realizada também em parceria com a Cooperativa de Saúde Mental e Reabilitação (UNIFOP), faz parte do projeto Laços da Cooperação, coordenado pelo setor de Promoção Social do Sescoop/RJ, cujo objetivo é debater temas de utilidade pública visando à disseminação de informações relacionadas à saúde e à segurança do trabalhador em cooperativas, por meio da mobilização, do esclarecimento de ideias e do debate.

Na abertura da transmissão, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, ressaltou o trabalho que a instituição faz desde setembro de 2020 em relação a lives temáticas.

“São movimentos que ajudaram muitas pessoas, desde colaboradores, a cooperados de cooperativas, passando pelo nosso público interno. Já falamos sobre prevenção ao suicídio, importância do aleitamento materno, prevenção ao câncer de mama e ao de próstata. Ou seja, trazemos profissionais para um debate rico e produtivo em que discutimos temas os quais a sociedade ainda tem uma certa resistência ou desconhecimento. Esse é um dos nossos papéis: levar conhecimento e informação às pessoas, sempre pautado no sétimo princípio cooperativista: interesse pela comunidade”, disse o presidente.

Convidados

Em forma de debate, o psiquiatra Marcos Mendonça e a psicóloga hospitalar e presidente da Unifop, Jociane Coutinho, explicaram o que é saúde mental; como identificar e ajudar alguém que passa por dificuldades; e de que forma as cooperativas, empresas e instituições em geral devem lidar com esse tema, para o bem-estar dos funcionários. Segundo eles, o termo saúde mental está relacionado à forma como as pessoas reagem às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmonizam as ideias e as emoções, já que, diariamente, vivenciam experiências, sejam boas ou ruins.

O olhar perceptivo para o outro, na visão tanto de Jociane Coutinho quando do Marcos Mendonça, pode fazer a diferença para ajudar uma pessoa que esteja com a saúde mental debilitada.

“Só de você estar ali, atento, demonstrar um interesse real para ver aquela pessoa bem, já é uma grande ajuda. O bem-estar ocorre nas pequenas coisas, num gesto simples. O carinho, a atenção e o companheirismo que você demonstra com o outro vão fazer com que essa pessoa em dificuldades possa querer se abrir e externar algo que a está consumindo”, explicou Jociane.

No que se refere ao ambiente de trabalho, eles concordaram que o mundo corporativo de hoje prega a cultura de resultados e esquece do lado humano.

“Em muitas organizações o primeiro contato não é um bom dia, e sim: vamos bater a meta? Ou seja, é resultado, é cobrança, é insegurança, é medo. O colaborador fica ansioso e estressado porque tem família, tem obrigações e se vê na necessidade de dar conta do recado. E tudo isso vira uma bola de neve, que se estende para o dia a dia dessa pessoa, que passa a comer mal e a dormir pouco. Nesse processo de mudança que precisa ocorrer, em que o colaborador passe a ser visto como ser humano, o setor de Gestão de Pessoas é uma figura essencial, mas, para isso, necessita de autonomia e deixe de ser tratado pelos gestores como apenas um recrutador de pessoas”, disse Marcos Mendonça.

Fonte: Sescoop/RJ

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