Em reunião com ministro da Saúde, Unimed do Brasil defende ações que preservem a sustentabilidade do setor

O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, reuniu-se, em 8 de julho, com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o assessor especial do Ministério para a Saúde Suplementar, Daniel Pereira, em Brasília (DF). No encontro, o dirigente defendeu importantes pleitos que visam assegurar que a saúde suplementar permaneça sustentável e, assim, continue a ser capaz de cuidar da saúde de mais de 48 milhões de brasileiros.

Junto ao presidente da Unimed Federação Paraíba e da Unimed João Pessoa (PB), Gualter Lisboa Ramalho, e do diretor de Provimento de Saúde da Singular, Petrúcio Abrantes Sarmento, Omar destacou o impacto do reajuste negativo dos planos individuais para as operadoras. “Precisamos definir mecanismos adequados à conjuntura excepcional da pandemia, que não resultem em profundo desequilíbrio do setor”.

O ministro Marcelo Queiroga ressaltou que o governo federal deseja manter a sustentabilidade da saúde suplementar, com crescimento e assistência de qualidade, e ressaltou a importância da Unimed nesse cenário: “O Sistema Unimed é um exemplo para nosso País, por diversos fatores. Ainda é o único que oferece planos individuais e está presente em localidades remotas, sendo muitas vezes a única opção de atendimento privado de saúde”.

Medicamentos oncológicos no Rol da ANS

Outro tema foi o Projeto de Lei (PL) nº 6.330/2019, que determina a incorporação automática de medicamentos oncológicos ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após a obtenção do registro junto à Anvisa.

Para Omar, “precisamos manter a segurança tanto nos aspectos assistenciais quanto normativos, garantindo o funcionamento das instâncias de avaliação de tecnologias em saúde, assegurando procedimentos e prazos equânimes, de forma a atender a todos os usuários, independentemente se do SUS ou do setor suplementar”.

Queiroga formalizou o convite para que a Unimed do Brasil participe da audiência pública, em 15 de julho, que debaterá o projeto, aprovado em regime de urgência na Câmara dos Deputados – portanto, sem passar por importantes instâncias de debate e deliberação legislativa. A audiência auxiliará o Ministério da Saúde em sua indicação pela sanção ou pelo veto presidencial ao projeto e, também, na formulação política direcionada a minimizar os impactos que poderão ser causados pela matéria.

Regulamentação dos planos coletivos por adesão

A Unimed do Brasil também defendeu uma regulamentação adequada para os planos coletivos por adesão, além de ações compartilhadas entre o Sistema e o poder público, como alternativa que permita o atendimento em áreas não alcançadas integralmente pelas políticas públicas tradicionais.

Fonte: Unimed do Brasil

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