Leste Fluminense encerra regime de direção fiscal da ANS

Com o suporte técnico e orientações da Federação Rio, a Unimed Leste Fluminense encerrou o regime de direção fiscal imposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde novembro de 2018, por não cumprir o Termo de Assunção de Obrigações Econômico-Financeiras (TAOEF). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última semana de julho.

De acordo com o presidente da Singular, Benito Petraglia, para reverter o quadro foi montado um programa de saneamento da cooperativa, baseado em três pilares. “Primeiro, precisávamos baixar a sinistralidade de 0,96 para 0,80. Depois, compor um lastro econômico de R$ 36 milhões e, terceiro, construir uma margem de solvência de R$ 136 milhões, de maneira que acertássemos o déficit operacional de R$ 96 milhões”, explicou. 

Ao colocar em prática o plano de reforma administrativa, os envolvidos realizaram ainda a renegociação de contratos, inclusive com prestadores de serviços. Em menos de dois anos, os resultados foram superados em R$ 100%.

“Momento de superação. Hoje, entendemos que o cooperativismo, quando praticado por todos, consegue ultrapassar barreiras que parecem impossíveis”, celebra o presidente.
Ainda segundo Benito Petraglia, há muito trabalho para ser realizado. Ele afirma que, a Singular manterá um controle rigoroso dos custos assistenciais e focará na conscientização de colaboradores e cooperados da importância da saúde financeira da organização.

“Seguiremos investindo em setores com retorno em curto e médio prazos. Além disso, apostamos também nos programas de qualidade de vendas e Recursos Próprios, além de educação continuada de colaboradores e cooperadores”, finaliza Benito.

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